tag:blogger.com,1999:blog-44330438623417892652024-03-13T09:26:09.532-07:00Crônicas, Matérias e Blá Blá BláPriscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.comBlogger13125tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-82069056754174618672011-08-25T07:24:00.000-07:002011-08-25T07:29:42.375-07:00Até quando?<a href="http://1.bp.blogspot.com/-f9QbP0Z0nxM/TlZcJ82Z_6I/AAAAAAAAAJM/WLFW9IldPIM/s1600/assedio.jpg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 152px;" src="http://1.bp.blogspot.com/-f9QbP0Z0nxM/TlZcJ82Z_6I/AAAAAAAAAJM/WLFW9IldPIM/s400/assedio.jpg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5644800508978397090" /></a>
<br />Desde criança escuto, leio e vejo mulheres passando por situações constrangedoras em locais de trabalho e até público. E quando cheguei na adolescência, parece que minha vez tinha chegado...Também passei por várias situações constrangedoras de tentativa de abuso sexual em ônibus, metrô, rua e em outros locais onde homens sem controle, sem respeito, sem moral mas com certeza que não acontecerá nada.
<br />Tudo isso porque vivemos em mundo ou País onde as mulheres a todo momento são desrespeitadas em todos os sentidos: muitas sofrem violência moral (verbal), física e sexual. Abusos que vão desde pequenas, mas duras palavras até um gesto obsceno ou até chegar a um estupro.
<br />Há uns meses atrás eu estava no ônibus e uma mulher estava reclamando que um homem estava se encostando propositalmente nela e imediatamente começou a reclamar...Assustada eu fiquei com a situação mas, mais ainda com a reação das pessoas que a todos momento gritavam: - Também ela deve estar dando motivo ou deve estar com uma calça apertada, pois ninguém encosta em ninguém sem motivo. (atenção: mulheres estavam falando esse absurdo).
<br />Outro dia, ainda este ano, também no ônibus um homem começou a bater em sua esposa e para mais um susto, as pessoas e muitas mulheres gritavam: - Vagabunda tem apanhar mesmo, deve ser mulher de malandro, porque se apanha e está com ele é porque gosta!
<br />Eu também gritei mas junto com uma minoria dizendo: - Gente isso é absurdo, ela é uma mulher e está apanhando, vocês estão loucos e defendendo um bandido!!!
<br />E, na sexta-feira, dia 19, eu estava no ônibus, sentada no banco nos fundos, lendo meu livro. Quando um rapaz ao meu lado começou a olhar para o outro lado do corredor, e resolveu descer.
<br />Repentinamente, como só tinha eu e mais um outro rapaz do outro lado, me assustei e me apavorei...e nunca pensei e muito menos esperei ver uma cena dessas: o homem estava com as calças abertas em gesto obsceno!
<br />Fui para a frente do ônibus e comecei a chorar e cheguei a falar para o cobrador, mas como eu estava tremendo e nervosa, ele não entendeu ou ouviu, pois estava com fone de ouvido e, eu não tive condições de repetir o que nem estava conseguindo falar!
<br />Logo em seguida, subiu uma mulher com uma criança de uns 10 anos, e foi para o fundo. Eu olhei para trás para ver o que tinha acontecido, e ela assim como eu e, ainda com uma criança, ficou apavorada e desceu.
<br />Não foi somente eu que vi, mas percebi que ninguém fez nada, pois umas 5 pessoas que estavam, me viram correr do fundo do ônibus apavorada e chorando não se importaram ou se interessaram em saber o que tinha alí. Então, a única coisa que eu tinha que fazer era descer do ônibus, pois quem viu ou percebeu achou normal.
<br />Gostaria de saber até quando nós mulheres vamos continuar vivenciando esse tipo de situação. Pois homens viram o que ocorreu e acharam que o problema não era deles.
<br />E nos outros casos nem mesmo as mulheres apoiaram quem sofreu uma violência dessas.
<br />Parece que a culpada não são os agressores e sim a vítima!
<br />Até na TV Globo, no programa Zorra Total virou piada, assédio sexual no metrô, e todo mundo ri e acha muito legal.
<br />Se todas as mulheres se unissem de verdade e não admitissem mais esse tipo de coisa, isso iria acabar.
<br />Uma forma de começar uma conscientização: Quando uma mulher apontasse que estava sendo abusada, (todas) deveriam se juntar imediatamente e tomar partido. Afinal, todas nós estamos nas ruas todos os dias, sujeitas a passar por isso. Já que muitos homens não nos defendem, então quem tem que nos defender somos nós mesmas! Pois eles não sofrem esse tipo de agressão.
<br />Cartazes com informes dando força para as mulheres não tolerarem mais essa situação e se unirem quando acontecer isso, seria um início para mostrarmos que não suportamos mais isso!
<br />
<br />Priscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-82578973434839493822011-04-03T13:33:00.000-07:002011-05-20T12:27:52.529-07:00Na espera da mudançaHoje 3 de abril de 2011, estou estagiando há 6 meses. Mas na busca de um emprego e oportunidade melhor. Eu que tanto esperava uma porta se abrir, hoje estou na espera das que estão para se abrirem.<br />No penúltimo semestre, faltam apenas 7 meses para eu estar formada no curso que sempre sonhei, mas ansiosa novamente, pois continuo na busca para mais um desafio, pois sei que posso mais. <br />No texto "Quem sou eu", foi uma carta que escrevi para um empresa, no qual eu estava na busca do primeiro estágio, e vejo que não me contentei com a primeira porta que me abriram...quero mais.<br />Não devemos temer por causa das dificuldades, seja financeira ou profissional, pois confiar em si mesmo é o primeiro grande passo. <br />Depois aprendi uma coisa muito importante com meu pastor: "entrega + confiança = descanço" e depois entendi que "fé + coragem = vitória". <br />E é nisso que me apego todos os dias, pois Cristo é o meu maior inspirador!<br />Quando Deus tem um plano em nossa vida, ele cumpre, e Jesus nunca disse que iríamos entender tudo, ele só disse: NÃO PARE, CONTINUE!<br />Então o medo não me consome, porque tenho Cristo.<br />NÃO TEMOS A OPÇÃO DE DESISTIR, DEPOIS QUE CONHECEMOS O CONHECEMOS. <br />Nada impede o agir de Deus...quando ele dá ordem, até as águas se movem.<br />Segue a mensagem de um dos livros que li e me fez muito bem:<br /> <br /><blockquote>"Deus é grandioso. Ele é maravilhoso, na verdade, chega a ser até aterrorizante. <br />Ele é poderoso. <br />Ele possui todas as chaves para vida e morte, êxtase e agonia. <br />Nossos fututos estão inteiramente em suas mãos. <br />Ele é soberano, e não se reporta a ninguém. <br />Ele segura os oceanos com as palmas das mãos. <br />O relâmpago é autorizado por ele. <br />Se não fosse pela sua misericórida, todos nós seríamos consumidos. <br />Ele é santo e não hesita perante a maldade. <br />Ele exalta e humilha . <br />Quando ele se levanta do seu trono, os inimigos se espalham.<br /> Não há nenhum, igual a ele. <br />Ele é puro e perfeito. <br />Quando entendemos o quão incrível Deus é, nossos corações estão protegidos. <br />Quando tememos o Senhor, aprendemos a confiar no Senhor."</blockquote> <br /> <br />Livro: Por que pessoas de Deus fazem coisas que desagradam a Deus: Arme-se contra as siladas do inimigo.<br />Autora: Beth Moore<br />Editora: Holy Bible<br />página 60Priscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-50037076307719825782010-08-03T14:39:00.000-07:002011-05-20T12:24:47.373-07:00Quem sou eu? (Escrita em maio de 2010, na procura do primeiro estágio)Meu nome é Priscila Gomes da Silva, nascida em Suzano (SP), no dia 13 de outubro de 1983, numa quinta-feira. Sou solteira, não tenho filhos. Filha de Cleuza Gomes da Silva, mãe solteira. Aos sete anos de idade fui morar na zona norte de São Paulo, de onde nunca mais saí. Na minha infância, minhas brincadeiras preferidas eram: rádio e entrevistar parentes e amigos com um microfone feito de desodorante, aliás, até as bonecas eu entrevistava.<br /> Eu gostava muito de ouvir rádio e achava que todas as músicas que tocavam, os artistas iam pessoalmente para o estúdio. Achava engraçado também como os apresentadores dos telejornais decoravam tudo aquilo. <br />Mais crescidinha, já nos trabalhos da 5º e 6º série, eu preferia apresentar os trabalhos em forma de telejornal ou rádio, ninguém mais me aguentava. <br />Somente aos 23 anos, pude finalmente realizar meu sonho: fazer o curso de jornalismo, no qual nunca tive dúvida. <br />Minha primeira reportagem já foi no 1º semestre, o tema era livre. Escolhi então, contar a história do supermercado Andorinha, localizado na zona norte da capital, no bairro da Cachoeirinha. Escolhi essa matéria porque eu fazia um serviço terceirizado para o Banco Bradesco, dentro do mercado. E muitas coisas me chamavam a atenção, uma delas, foi o número de deficientes que trabalham lá, de 70 funcionários são por volta de 30. E, além disso, todos os dias ao 12h e às 18h da tarde, há mais de 35 anos são tocadas as músicas Ave Maria ou Nossa Senhora de Roberto Carlos. <br />Foi um sucesso, deu três laudas e os donos adoraram. Tirei nota 9.0, pois a professora achou que eu estava fazendo comercial do supermercado Andorinha. <br />Desde então comecei a fazer matérias ressaltando a inclusão social ou ONGs. Depois fiz sobre a ONG AMEO que faz palestras de como ser um doador de medula óssea. Até me cadastrei para ser uma doadora. Conheci pessoas que doaram sua medula para salvar a vida de outra pessoa que nem conhecia. Conversei também com pessoas que foram salvas por outras que da mesma forma nunca tinha visto. <br />Ao visitar o Hospital do Câncer, localizado na Mooca, minha percepção sobre a vida mudou completamente. Pessoas que dão imenso valor para qualquer gesto, sinal ou estímulo. A vida para elas é extremamente importante e deve ser vivida intensamente. <br />Outras reportagens me chamaram muita atenção como inclusão digital para deficientes visuais e inclusão nas faculdades. São os temas que eu me emociono muito. <br />Hoje já no 5º semestre já não posso escolher as matérias que gosto de fazer, e isso é um desafio. Aprendo muito com reportagens que nunca imaginei em escrever. Acaba sendo um aprendizado a cada dia. Na faculdade superei alguns limites que eu temia, achava que nunca iria conseguir, por exemplo, diagramar uma folha de jornal. Depois que terminei, vi que tinha vencido mais um desafio em minha vida, mais um obstáculo eu tinha superado. <br />Superar obstáculos e sair da rotina é o que mais tinha medo, pois meu maior defeito é ser muito ansiosa, corro muito atrás das coisas, sempre com medo de uma não dar certo. Meu professor de radiojornalismo Paulo Rodolfo, diz que eu sou uma pessimista que sempre dá certo, pois algo dê errado eu me previno com outra. <br />Eu acho que minha maior qualidade, vem junto com meu maior defeito, pois a ansiedade faz com que, eu sempre fique com os pés no chão. Prefiro ser assim mesmo, nunca me fez mal, mas quem anda ao meu redor sofre um pouco. <br />Amigas de classe acham que qualquer dia eu vou ter um infarto ou elas vão ter um, pois sou muito exigente comigo e com quem é do meu grupo. Mas não sofro tanto assim, pois tenho muito bom humor para lidar com as situações, mesmo em horas de estresse. <br />Agora busco meu primeiro estágio, penso que está na hora de colocar em prática tudo aquilo que gosto de fazer e aprender a lidar com assuntos ou ferramentas que ainda não aprendi. Não busco uma área específica, seja qual for vou estar muito feliz. Estou aberta a novos caminhos. <br />Na faculdade aprendi a superar minhas dificuldades, ciente que quando uma pessoa se esforça, ela cria um clima favorável e a partir daí as coisas dão certo. Nunca me decepcionei comigo mesma, pois sempre lutei muito por tudo aquilo que desejei. Nas matérias e em meus trabalhos viro noites sem dormir, dando o meu melhor. Se a nota não foi a mais alta, é que preciso atualizar meus conhecimentos, mas dedicação nunca faltou.Priscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-88361697421476049692010-08-03T14:25:00.000-07:002010-08-03T14:31:25.918-07:00Diploma em pautaMembros de sindicatos se reúnem para defesa e lançam Fórum<br /><br /><br />No dia 17 de junho de 2009, o presidente do Supremo Tribunal<br />Federal (STF), Gilmar Mendes<br />decidiu pelo fim da obrigatoriedade do diploma para exercer a profissão de jornalista. Mendes ainda comparou as profissões de jornalista e de cozinheiro, dizendo: “um excelente chefe de cozinha poderá ser formado numa faculdade de culinária, o que não legitima estarmos a exigir que toda e qualquer refeição seja feita por um profissional registrado mediante diploma de curso superior na área.” Ainda acrescentou que quando veiculada uma notícia não verdadeira, ela não será evitada por um profissional que tenha diploma. Suas palavras causaram<br />inúmeras discussões em sites, blogs, debates em TV e faculdades.<br />A discussão de anos veio à tona, muitos<br />não acreditavam que um dia pudessem<br />ouvir a seguinte notícia: “queda de diploma para a profissão de jornalista...” Mas o que fazer quando grandes empresas<br />das áreas de comunicação, por exemplo,<br />entram na briga para por um fim na exigência do diploma para a profissão de jornalista? O Sindicato das empresas de Rádio e Televisão do Estado de São Paulo<br />(SERTESP) e o Ministério Público Federal<br />(MPF) entraram com um Recurso Extraordinário (RE 511961), questionando<br />a exigência do diploma para a profissão,<br />indo a julgamento.<br />Um comitê de defesa do jornalista foi criado a partir dessa decisão. Representantes<br />de sindicatos, entidades e estudantes de jornalismo, se reuniram pela primeira vez em agosto, na Escola de Comunicação<br />e Arte da USP (ECA), para discutir os direitos<br />do profissional sem o diploma. Argumentaram<br />sobre a ética no jornalismo e quais medidas devem ser tomadas para defesa. E o que pode mudar na profissão daquele que tiver o “canudo”.<br />Celso Russomano entra na briga – O deputado federal do Partido Progressista<br />(PP) e jornalista, apresentou no Congresso em 2008, um projeto de Lei para a criação dos Conselhos Federal e Regional de Jornalismo<br />para fiscalizar, orientar e disciplinar<br />o exercício da profissão. No dia 23 de outubro, foram convidados os 21 parlamentares paulistas<br />que integram a Frente Nacional pelo Diploma, para uma reunião na API, mas somente Russomano compareceu. Estavam<br />presentes: presidente da Associação Paulista de Imprensa (API) Costa Carregosa;<br />jornalista e presidente da Comissão de Estudos da Lei de Imprensa da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de São Paulo; Sérgio Redo, presidente da Associação<br />Brasileira da Propriedade Intelectual<br />do Jornalista Profissional (APIJOR); Fred Ghedini; assessor de imprensa na Câmara Municipal de São Paulo Everaldo<br />Gouveia e o diretor da API Pedro Nastri.<br />Encontro como forma de protesto - Ghedini propôs um encontro todo dia 17 de cada mês como protesto, para relembrar<br />a decisão<br />do fim do diploma.<br />Marcando<br />uma luta nacional a favor do documento e seus direitos, o lançamento de um Fórum que nele estariam tópicos que defenderiam o profissional. Russomano acrescenta irritado com algumas ações: “é incrível como nesse país temos Conselhos para várias profissões, inclusive de corretor de imóveis e não tem para jornalista.”<br />Russomano acrescentou: “com a criação<br />de um Conselho<br />e um Fórum que orientem e defendam a profissão,<br />a questão do diploma pode ser resolvida facilmente,<br />na medida em do próprio determinar<br />quais as prerrogativas para o exercício do jornalismo.<br />Composição do Fórum - Junto com Ghedini, propôs para a composição do Fórum, um levantamento minuciosamente<br />de todos os cuidados que um jornalista precisa para se defender, em todas as áreas<br />e mesmo numa assessoria. A Cláusula<br />de Consciência, por exemplo, oferece proteção ao jornalista que se recusa a escrever<br />algo por razões morais e está em um dos projetos para uma nova Lei de Imprensa. Sugere colher relatos de profissionais<br />recém-formandos ou não, sobre experiências de desrespeito profissional após a queda do diploma.<br />Ao final o deputado pediu também a quem estava participando daquele encontro,<br />para que pudesse entrar em contato com os parlamentares seja por e-mail no qual ele deixou disponível com sua assessora,<br />ou através 0800 619 619, para pressionar<br />os deputados a votarem a favor da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 386/09. Sugeriu um texto sobre “qual a importância do diploma” e que este fosse enviado ao seu e-mail pessoal, comprometendo-se a distribuí-lo entre os colegas parlamentares. A nova determinação<br />para o exercício da profissão ainda não foi divulgada no Diário Oficial. O lançamento do Fórum será realizado dia 16 de novembro na sede da API.<br /><br /><br /><br />O diploma X burguesia<br /><br />No mundo burguês desde sempre, tudo tinha que ser comprovado.<br />E se nesse mundo o indivíduo<br />que não era fidalgo, simplesmente<br />não tinha acesso a nada. Na Idade Média os documentos eram importantes, mas ainda não eram necessários para que fosse reconhecido como pessoas da “elite”. Pois naquela sociedade só de olhar já se sabia de onde vinha ou quem era. Após a Revolução Industrial, veio a Idade Moderna, logo a concorrência e os papéis precisavam ser definidos. Para que tudo ficasse sob controle, foi criado<br />então não só o diploma, mas a Certidão de Nascimento, Registro Geral (RG), Passaporte, e assim por diante. Assim ficava mais fácil saber quem era aquelas pessoas.<br />E novamente a “Revolução das Máquinas” e da tecnologia,<br />entra na história do diploma:<br />para arrumar emprego as pessoas foram morar nos centros urbanos, sendo assim, muita gente no mesmo espaço.<br />A busca para provar quem era melhor ficou cada vez mais intensa. Diante disso era preciso<br />também mostrar tal capacidade<br />para melhores cargos.<br />O diploma nessa história toda sempre foi o “reconhecimento” provar para o outro daquilo que se é capaz. A sociedade que tanto<br />cobra agora simplesmente diz que todo esforço não valeu de nada e mais, ela mesmo decide quando e o que vale a pena. Conteúdo<br />sempre foi mais importante<br />do que um documento, mas a discussão é que direitos tem um profissional sem diploma ou sem um Conselho que o defenda?<br />Sabemos que para ser jornalista<br />é preciso ter técnicas, mas na realidade nas grandes empresas<br />de comunicação, como jornais impressos e até televisivos<br />quem manda ainda são os “fidalgos” aqueles que são filhos de alguém, sabe? Ou hoje em dia chamamos de “monopólio”, tanto<br />faz sempre foi assim mesmo.<br /><br />Por Priscila GomesPriscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-31088075900571016922010-08-03T14:21:00.000-07:002010-08-03T14:24:55.507-07:00Música e cultura a mistura que dá certo<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://1.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/TFiJCmI87yI/AAAAAAAAAFI/MwrlehTqX-g/s1600/menino+azul.jpeg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://1.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/TFiJCmI87yI/AAAAAAAAAFI/MwrlehTqX-g/s400/menino+azul.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5501297622523899682" /></a><br />No Centro Cultural da Juventude os jovens têm aulas de música e assitem shows gratuitos<br /><br /><br /><br />O CCJ do Cachoeirinha existe desde<br />1996 e lá é referência no apoio pela estrutura do espaço. Nesse Centro existe uma biblioteca, lan house, mais de 50 mesas que servem para estudantes<br />fazerem seus trabalhos, espaço para exposições de arte, cinema, um anfiteatro<br />para shows, salões de ensaio de teatro, dança e um estúdio para gravações de novos talentos.<br />Oferecem também, uma vez ao mês, passeios pelo Estado de São Paulo. No último, a visita foi à cidade de Santos. No próximo os jovens conhecerão o Pico do Jaraguá. Lucas Ferreira 17 anos vai ao centro cultural todos os dias fazer pesquisas na internet, escutar música ou até assistir shows. “Aqui se tornou minha segunda casa, passo a maior parte do meu tempo aqui. Com as apresentações que assisto aprendi a gostar de músicas que nunca pensei que iria gostar” completa o estudante.<br />Na mesa do lado de fora do CCJ estavam alunos de 8ª série, estudando, enquanto esperavam a aula de música começar. “Nunca meus pais poderiam pagar um curso, aqui faço aulas e ainda assisto à shows,” revela Janaina Oliveira 16 anos.<br />O CCJ Cachoeirinha foi pioneiro nesse<br />projeto de inclusão musical. Como na Cidade Tiradentes, lá também existe um responsável pelo estúdio, e os ensaios acontecem todas as terças-feiras a partir<br />das 15h. Uma vez ao ano acontece a “Mostra Vocacional” onde os alunos de artes, como dança, música e teatro, se apresentam e suas orientadoras Adriana Guidotte, Cris Machado e Patricia Guifford<br />dão opinião sobre os trabalhos.<br />Os shows com novos talentos acontecem lá mesmo e cada mês um ritmo diferente. Atrações de fora do CCJ também acontecem mensalmente, como grupo de rap RZO, Benegão entre outros.<br />No site do CCJ é possível visualizar a programação do mês e ainda ter acesso a alguns vídeos no You Tube, imagens e a parceira com a Web Rádio e TV do Centro Cultural São Paulo.<br /><br />Por Priscila GomesPriscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-79910902074904981292010-08-03T14:16:00.000-07:002010-08-03T14:21:36.293-07:00Hip Hop: mais que ritmo e poesia<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://4.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/TFiIU7D6b4I/AAAAAAAAAFA/HkSRZH0cejU/s1600/panikinho.jpeg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://4.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/TFiIU7D6b4I/AAAAAAAAAFA/HkSRZH0cejU/s400/panikinho.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5501296837865926530" /></a><br />Rapper leva a música e suas influências desde CCJ’s à Fundação Casa<br /><br /><br />Gildean Silva mais conhecido como “Panikinho”, é formado em pedagogia, ativista, integrante do grupo de rap Fator Ético e atualmente trabalha como educador social popular. Junto com a Ação Educativa, que é uma organização fundada com a missão de promover os direitos educativos e da juventude,<br />coordena um projeto que intervenciona<br />com arte e cultura na Fundação Casa (antiga FEBEM) e dentre as várias modalidades que trabalham, oferecem oficinas de dança de rua, literatura periférica<br />e grafite. “Quem canta rap já é um jornalista orgânico que transmite mensagens,<br />socializa dores, amores, desejos e sonhos. E o hip hop é o maior fenômeno do século 20 eu não tenho dúvidas”, diz Panikinho.<br />Os responsáveis do colégio particular Escola Viva, localizado na zona sul, tinham<br />um projeto de pesquisa sobre troca de experiências. Por já conhecerem Panikinho,<br />o convidaram para fazer: levá-los até um CCJ e conhecerem alunos de rede pública e passarem um dia vivenciando problemas do cotidiano.<br />A troca de experiências - Panikinho, que é morador da Cidade Tiradentes, proporcionou<br />uma visita ao CCJ no dia 21 de outubro, e deu uma aula sobre a história da música negra, suas influências e transformações<br />que sofreu durante o século, população negra no mundo e preconceitos.<br />Os alunos da Escola Viva passaram o dia com estudantes da rede pública, que frequentam o CCJ todos os dias, sendo uma extensão escolar. Lá eles tem aula de cidadania, grafite, português, inglês, teatro, capoeira, DJ e podem usufruir do estúdio de gravação. Quando Panikinho<br />terminou sua explicação sobre música, um dos alunos da Escola Viva se interessou em cantar um rap, todos o aplaudiram. “O professor desse rapaz me chamou e disse que ele tem um sério problema<br />com timidez e os colegas viviam zombando dele. Depois que começou a cantar rap, sua rede de amigos aumentou e está vencendo o nervosismo até mesmo na hora de apresentar trabalhos”, diz orgulhoso<br />Panikinho.<br />Panikinho e os professores do CCJ garantiram que com essa troca eles aprendem muito. A próxima visita será dos alunos do centro cultural à Escola Viva, o dia não está agendado ainda, mas vai ser em breve.<br />As mudanças - Quem dá aulas de DJ é Douglas dos Santos e diz sobre o projeto<br />CCJ “Moro aqui na Cidade Tiradentes<br />e antes as pessoas falavam que nesse bairro as pessoas só vinham para dormir, ninguém curtia ficar por aqui. Depois desses projetos e com esses shows, a criminalidade<br />baixou muito.” Cleber Felipe 22 anos, sempre gostou de música, frequenta<br />o Centro Cultural desde a inauguração.<br />Antes ele só cantava, depois que começou a fazer aulas de DJ, já toca e faz shows com seu professor. Se apresentam<br />como DJ Mix e Mc Cobrão todos os finais de semana.<br />O professor de cidadania Wellington José diz que quando a prefeitura cortou a bolsa de R$60,00 ficou com medo dos alunos desistirem, pois para quem mora na periferia iria fazer muita falta. “Nas minhas aulas faço de tudo pra conscientizá-los de que aquele auxílio era apenas um valor simbólico para a bagagem que irão levar daqui. Sentimos que o número de desistências devido a isso foi quase zero, pois eles precisavam de uma atividade extra”, completa José. “Tem alunos que chegam da escola almoçam aqui mesmo e fazem atividade o dia inteiro”, diz Santos.<br /><br />Por Priscila GomesPriscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-90492369958842778592010-08-03T13:55:00.000-07:002010-08-03T14:16:34.648-07:00Música: esperança social<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="http://2.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/TFiHKd7CZSI/AAAAAAAAAEw/2XDwteEOqaw/s1600/ccj+cidade.jpeg"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 300px;" src="http://2.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/TFiHKd7CZSI/AAAAAAAAAEw/2XDwteEOqaw/s400/ccj+cidade.jpeg" border="0" alt=""id="BLOGGER_PHOTO_ID_5501295558733751586" /></a><br /><br />Centros Culturais da Juventude oferecem oportunidade de jovens carentes se tornarem músicos<br /><br /><br />Quem chega ao bairro Cidade Tiradentes,<br />zona leste da capital, em frente ao segundo terminal, já escuta o som que é uma mistura de funk com dance, um pouco confuso. O barulho<br />vem de uma casa azul pintada com grafites e convida a entrar quem passa em frente. Parece uma festa, mas lá dentro o que se vê são jovens, aprendendo a tocar<br />numa pick-up de DJ. Todos estão em silêncio assistindo a apresentação de um colega. Que ao descer do pequeno palco, indo bem ou não, a plateia aplaude incentivando.<br />Esse é o Centro Cultural da Juventude conhecido como CCJ.<br />O CCJ foi inaugurado em abril deste ano, com o objetivo de inicialmente oferecer<br />atividades relacionadas à aulas extras,<br />para os jovens de 12 a 18 anos, junto com uma bolsa auxílio de R$ 60,00. João Carllos, músico, produtor e morador do bairro, percebeu que muitos adolescentes tinham bandas, porém faltavam oportunidade<br />e espaço para ensaiarem. João resolveu ir até a subprefeitura conversar com o secretário Oziel Souza e lançar a pergunta: como podemos ajudar esses adolescentes e fazer com que eles se sintam<br />importantes para o bairro e para a sociedade,<br />fazendo música? João e Souza deram a ideia para o setor responsável pela cultura e pediram verba para comprarem<br />os equipamentos. Foi montado então um pequeno estúdio de gravação para que as bandas da região pudessem ensaiar. João afirma emocionado e contente:<br />“nosso espaço é simples, mas tem os melhores equipamentos, esses garotos só precisam de uma força, pois incentivo estamos dando”.<br />Depois da inauguração do espaço, a procura começou a ser maior do que o esperado. O produtor percebeu então que a faixa etária de idade onde era de 12 a 18 anos para usar o estúdio não importava mais. Todos os sábados e domingos durante o dia inteiro os garotos tocam<br />no CCJ. As bandas da região se inscrevem no próprio centro, ensaiam<br />e têm as dicas de João. Ele recebe grupos de samba, punk, rap, forró e até música gospel<br />e diz: “não importa o ritmo que eles tocam, o melhor é ver esses jovens<br />correndo atrás da cultura e não da criminalidade”.<br />Os músicos melhoram o que precisam<br />e quando estão “no ponto” é gravado um CD com toda a qualidade<br />de estúdio. Recebem a cópia para irem atrás de seus sonhos.<br />O festival das novas bandas – No dia 31 de outubro a subprefeitura junto com a rádio Metropolitana realizaram um festival no próprio bairro, com as bandas da região. Souza trouxe apoio da guarda municipal oferecendo segurança a quem fosse assistir aos novos talentos. Tinha até um camarim com muita comida e água, o dia foi muito ensolarado e o termômetro apontava 33º.<br />A banda Sanar é uma delas, cujos integrantes são: Bruno Maia, 20 anos, Edenildo Veríssimo, 27, Hudson Freitas, 21, Yoni Bezerra, 20 e Rafael Tas, 23. O conjunto existe há 3 e o produtor Renato Sabóia diz que no começo sem esse apoio era muito difícil, precisam de mais, com esses festivais eles têm oportunidade de mostrarem seus talentos e quem sabe terem<br />mais fãs. “Esse tipo de ação é bom porque valoriza o bairro e influencia os mais jovens a investirem na cultura e não no mundo das drogas. Já tivemos shows parecidos com esse e nunca teve bagunça ou grandes ocorrências, isso mostra que a comunidade aprova”, diz Freitas. Os rapazes<br />ainda não gravaram no estúdio do CCJ, estão agendando horário junto com o produtor.<br />A Sanar tem projetos assistenciais e foi convidada a fazer uma apresentação na entidade beneficente Casas André Luiz. “Minha família fez doação para esse grupo, demos colchões e pretendemos<br />junto com a banda ajudar mais, aprovamos<br />esse tipo de causa”, se emociona Freitas. O show será em dezembro, mas ainda não foi marcado o dia. <br />Por Priscila GomesPriscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-44288367066225830952010-08-03T13:52:00.000-07:002010-08-03T13:53:56.198-07:00A evolução da decoração no BrasilA busca pela simplicidade e design arrojado aumentaram por conta da tecnologia<br /><br /><br />Quando falamos de evolução em decoração lembramos de tecnologia, facilidade e design arrojado, tudo de forma rápida visto que, a cada momento o homem procura novas idéias para satisfazer suas necessidades. E quem busca evolução também busca inovação. Arquitetos renomados inspiram-se em conceitos de épocas passadas, mas com um toque de modernidade e sofisticação que se exige atualmente.<br />No Brasil as primeiras notícias sobre decoração e arte, foram em meados do século XVI ano de 1598. Quando Capitão-Mor Feliciano Coelho, conheceu o sertão brasileiro, cujo tema dessas pinturas em pedras era o homem pescando, caçando entre outras atividades. Mas um pouco antes disso, em 1532, chegaram junto com as capitanias portuguesas, além do povo europeu, escravos, famílias nobres, africanos que sabiam lidar muito bem com o ferro na construção de armas e espadas. Nessa época por aqui já tinham os índios que sabiam fazer seus pratos, talheres, pentes, machados, seus vasos, entre outros utensílios. Nessa mistura de pessoas com culturas diferentes e de várias partes do mundo, é que o Brasil teve sua história da decoração e artesanato, miscigenada e enriquecida. <br />Os índios contribuíram muito para a arte e a decoração, pois desde o início da colonização, eles já moldavam vasos e decoravam com figuras geométricas, faziam também suas igaçabas, o que chamamos de caixão. Esses eram pintados com desenhos de bichos. As grandes tradições indígenas que podemos destacar são: Marajó, como conhecemos Marajoara, onde Victor Brecheret (escultor modernista), se inspirou para fazer uma coleção. Tem a Cunani e Manacá que era mais localizada no Estado do Amapá. Nessas os indígenas faziam suas cerâmicas em barro cozido e dificilmente as repetiam. Os europeus olhavam essas pinturas e achavam que não passavam de brincadeiras.<br />Já no século XX, vendo as fotografias ou revistas dos anos 50, observamos que os móveis da sala eram feitos de modo que a televisão era colocada num local privilegiado. Nas paredes da sala eram muito usadas grandes pedras brutas, ou até feitas em forma de mosaicos, forte tendência na época. O rádio possuía o tamanho de uma pequena cômoda. <br />Nos anos 70, se usavam muitas cortinas de grandes estampas com formas arredondadas, figuras geométricas, com cores em laranjas, marrons e amarelas. Começavam a usar o acrílico e plástico.<br />Nos anos 80, o que era forte na decoração, eram as formas geométricas e grandes luminárias, as enormes pedras na sala foram substituídas por outras técnicas de texturas.<br />Já na década de 90, o forte da decoração é uso de pouca luminosidade, paredes off - white, bege ou brancas e sofás coloridos com mantas jogadas por cima.<br />Nos anos 2000, cores pastéis, madeira, bambu, palha, pedra. O que mais vemos são arquitetos buscando a arte de antigos povos, como indígenas, trazendo todas as características raízes para uma decoração com traços da antiguidade, mas com sofisticação. Nas paredes, outros tipos de revestimentos de pedras para a parede da sala. Mas agora elas são cortadas em tamanho menor, estilo pastilhas ou cubo, com pouca argamassa.<br />Em pleno século XXI as pessoas buscam simplicidade nas decorações. As preferências são para paredes rústicas como pequenas pedras ou texturas ao invés de chapiscar, lixar e pintar. Antes os pequenos detalhes dos desenhos de azulejos ou pisos, faziam a diferença, nas lojas não são mais vistos. Os que tomaram conta das prateleiras são os de cores neutras e lisos.<br />Em 2010, vemos que o novo pode conviver com o antigo, as grandes estantes deram espaço para as grandes telas de LCD. Os racks são de madeira maciça, baixos e largos. Pedras, peças de bambu trançados e utensílios de ferro, como anos atrás, são utilizados na sala, dando um toque rústico e sofisticado. Hoje são os móveis que se adaptam a tecnologia, em harmonia com o moderno, mas resgatando conceitos.<br /> <br /><br />Por Priscila GomesPriscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-25374670495950225672010-08-03T13:48:00.000-07:002010-08-03T13:51:58.955-07:00Os rumos do artesanatoO artesão ganha cada vez mais espaço no Brasil e também consumidores mais exigentes
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<br /> <meta equiv="CONTENT-TYPE" content="text/html; charset=utf-8"> <title></title> <meta name="GENERATOR" content="BrOffice.org 2.3 (Linux)"> <style type="text/css"> <!-- @page { margin: 2cm } P { margin-bottom: 0.21cm } --> </style> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">O artesanato começou pelos primitivos, lá eles já poliam materiais rústicos para fazer lanças ou espadas, teciam suas roupas com fibras de animais e plantas. Mas essa arte produzida nesse tempo, era somente para utilidade em geral.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">Os índios sempre foram e até hoje são grandes artesãos, não há como falar de decoração e artesanato e não citar a cultura indígena. Pois eles mesmos fabricam seus colares, brincos, chinelos, tangas, cocares, seus pigmentos naturais, cestas e outros utensílios. Até mesmo seus instrumentos musicais os indígenas faziam, como tambores e chocalhos, utilizando chifres cabaças de cocos, couro de animais e palhas. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">A cerâmica é uma matéria-prima muito encontrada no Brasil, pela facilidade da extração do material, o barro. Na região do nordeste são feitos personagens que lembram as características das pessoas que moram por lá, como vendedores, cangaceiros e músicos. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">A madeira é outro material muito utilizado para fabricação de bonecos, instrumentos musicais, armas, móveis e outros utensílios, como a própria carroça e o pilão para moer sementes.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">E, é também na região nordeste que encontramos o artesanato em renda, feito pelas rendeiras. No qual elas tecem toalhas, roupas e enfeites. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">Os índios deixaram uma grande herança de técnicas artesanais, eles ensinaram a trançar cestas, esteiras, balaios, chapéus e peneiras.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">Com o passar dos anos, os artesãos foram utilizando novos elementos para a construção de suas obras, como plásticos, papelão e papel mache, na qual se reutiliza papel reciclado, para realização de trabalhos. Existe também a arte de marcheteria, em que o artista Embuti materiais sob o piso ou teto ornamentando superfícies planas, usando metais, madeiras e outros.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">O artesanato brasileiro traz artes antigas de outros países como a cultura chinesa, trabalhando com o origami, que é dobradura de papéis sem usar a tesoura. Diferente do kirigami no qual se corta o papel.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">Nas bijuterias são usadas pedrarias, metais, retalhos de pano, penas, espinhas de peixes, coco, sementes e até ou a imaginação deixar. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">No mundo do artesanato encontramos materiais infinitos para trabalhar como velas, sabonetes, biscuits e a reciclagem. No qual numa cidade grande é muito importante trabalhar com elementos reutilizados, poupando o meio ambiente. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">A artesã Luciana Areias, diz sua inspiração vem além de pesquisas pela internet, visitas a ateliers, lojas de tecidos, mas também em tempos passados, como a década de 70. Segundo Luciana esses anos trazem vestidos de poás, saias rodadas, toalhinhas de crochê além das louças pintadas. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">A artesã Luciana Areias, acrescenta: “O artesanato tomou outros rumos, como por exemplo, de terapia ocupacional. Onde muitas pessoas com problemas sentimentais acharam no artesanato a saída para lidar com as fraquezas, presentear e até aumentar a renda familiar.”</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">Outros caminhos foram dados para o artesanato, ganhando espaço para a preservação do meio ambiente, no qual os artesãos buscam cada vez mais soluções para amenizar os danos causados pelo próprio homem, que não cuida da natureza nem de onde vive. Luciana acrescenta que muitas empresas dão valor a essa arte, trocando brindes comerciais por peças artesanais. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"> “<span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">O artesanato no Brasil ganha cada vez mais espaço, minha inspiração não vem de tempos antigos e sim de materiais atuais. Devido à grande variedade, o consumidor está mais exigente, buscando peças sofisticadas e com acabamento melhor”, conta a artesã Priscilla Moreira. </span></span> </p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">Conhecendo a cultura miscigenada brasileira, pode-se entender o porquê do artesanato ter tanta identidade e semelhança com este povo. A variedade de matérias primas faz com que a arte aqui seja diversificada e com a economia oscilante é possível se manter através do artesanato, vendendo peças simples, com material mais acessível e as mais sofisticadas, com elementos de maior valor.</span></span></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY">
<br /></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY">
<br /></p> <p class="western" style="margin-bottom: 0cm;" align="JUSTIFY"><span style="font-family:Times New Roman, serif;"><span style="font-size:100%;">Por Priscila Gomes </span></span> </p>
<br />Priscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-5784906021923802032009-10-04T12:59:00.000-07:002009-10-04T13:06:27.077-07:00Associação dos Trabalhadores Sem Terra de São Paulo muda vida de muitas pessoas<strong><em>Associação promove procissão até Aparecida e mostra duas realidades diferentes</em></strong><br /><br />Cintia de Oliveira Refundini, 18 anos, estudante de jornalismo, católica praticante, resolveu ir a uma procissão. O percurso era seguir a pé de Campos do Jordão até a cidade de Aparecida do Norte, cerca de 250 pessoas seguiram nessa caminhada. <br />A procissão foi organizada pela ATST (Associação dos trabalhadores Sem Terra de São Paulo), e pelo grupo de católicos “Comunhão e Libertação”. Nessa caminhada estavam além dos fiéis, estudantes que fazem parte da Associação. Cintia foi empolgada, afinal era com um grande propósito: “nunca tinha ido a Aparecida com tanta gente, fiquei muito emocionada”. <br />Cintia fez muitas amizades, e logo no primeiro dia conheceu uma menina, que parecia ter a sua idade. Ela não quis divulgar o nome, por isso será chamada de “Maria”. Ao longo co caminho, Cintia viu que a garota não tinha muitas histórias para contar. Seu olhar era triste, não ria de quase nada, apenas escutava. No final do dia, por volta das 17h, já era hora de parar, fazer as barracas e dormir.<br />Maria não tinha colchão, e nem pediu à ninguém. Cintia logo arrumou um e deu à menina. “Nossa você não pode dormir no chão, pode pegar!”. A garota com os olhos cheio de lágrimas disse: “nunca ganhei nada de ninguém, muito menos uma pessoa fez isso por mim”. Cintia muito emocionada argumentou: “parece que sua vida é muito sofrida, não é? “Vim do Rio de Janeiro, apadrinhada de um membro da igreja. Não sou católica e nem frequento, mas como sofro com um problema que dificilmente tem cura, resolvi vir. Não tenho apoio da minha família nem amigos. Você nem imagina o que passo”, completa a menina chorando.<br />Cintia então, se aproximou ainda mais de Maria. Acordavam às 7h da manhã e caminhavam até as 17h. Faziam as barracas, comiam e iam dormir. Ela percebeu que tudo o que a menina comia, ela sentia – se muito bem e ficava até melhor, dava risadas. “Muito estranho, tudo para ela começou a virar festa, motivo de dar gargalhadas, achei diferente,” completa Cintia. Logo Maria revelou: “sabe por que eu fico tão feliz quando como? Sofro de bulimia há muito tempo, e aqui nenhuma vez passei mal ou senti vontade de vomitar ou provocá-lo, deve ser por me sentir tão bem acolhida que meu organismo se deu bem”.<br />Após quatro dias de caminhada, chegaram a Aparecida e assistiram uma missa. Na hora de partir, Cintia e Maria trocaram contatos, e parecia que a amizade iria ser duradoura apesar da distância. Ela sentiu que a menina tinha se curado de seu problema de saúde e emocional, ou pelo menos tivesse melhorado. “Nunca conheci uma garota tão nova e com tantos problemas, um gesto tão simples a fez desabar em lágrimas, realmente as pessoas precisam de Deus no coração. E o apoio da família e amigos é fundamental, além de alguém para conversar e desabafar também se torna muito importante.”<br />Depois de alguns dias Cintia tentou contato com Maria, mas ela não retornou. “Talvez pela distância ela viu que a amizade não tinha como continuar ou pode ser que ainda esteja com problemas”.<br />Após essa experiência Cintia sentiu que uma religião faz falta na vida de uma pessoa. “Eu sou muito abençoada por ter uma família, o apoio da minha mãe e ainda ser saudável. Ter amigos e pode estar numa faculdade, já é aonde muitas pessoas não chegam, sinto-me muito feliz pela religião que sigo. Acho que ajudei Maria de alguma forma, falei de Deus para ela e espero que tenha melhorado. Mudei depois que eu a conheci, dei mais valor as coisas”, ressalta emocionada.<br />ATST e Comunhão e Libertação<br />O movimento ATST começou em 1986, dentro de uma igreja católica na zona oeste da capital. Quando o padre perguntou: “quem poderia ser o representante de uma ação para ajudar 18 famílias que foram despejadas? Ninguém levantou a mão. “Já que nenhuma pessoa se dispôs a ajudar, eu vou escolher,” disse o sacerdote. Cleuza Zerbini, uma fiel da igreja não se prontificou, mas acabou sendo escolhida por falta de candidatos. “Eu não queria arrumar dor de cabeça para a minha vida, mas como fui escolhida por um padre, foi Deus que me escolheu,” completa Cleuza.<br />Cleuza, seu marido Marcos Zerbini junto com a comunidade foram à prefeitura várias vezes, até manifestações em Brasília fizeram. Mas viram que nada adiantariam ficar reivindicando sem ir à luta.<br />Após três anos, juntaram uma quantia com todas as pessoas e fizeram um financiamento junto à prefeitura, de uma área, não só para aquelas que foram despejadas, mas para mais 280 famílias.<br />Romilda de Oliveira Refundini, mãe de Cintia foi uma das que conseguiram uma casa própria após quatro anos de luta. O problema ainda não estava resolvido, pois faltava saneamento básico e asfalto. Novamente, a comunidade foi atrás, para pedir o mínimo para uma moradia digna.<br />De nada adiantou, após cerca de três anos de espera, juntaram vários ônibus sujos com a lama do bairro e fecharam a marginal Tietê. Não demorou muito e todo o saneamento, inclusive o tão sonhado asfalto estavam lá. Hoje já são mais de 60 mil famílias que foram ajudadas com o movimento.<br />Mas não era só de asfalto e saneamento básico que a comunidade estava precisando. Com a falta de infra-estrutura muitas adolescentes ficavam grávidas e outros jovens se envolvendo com drogas. Logo foi chamado o Dr. Alexandre Ferraro, especializado em clínica geral, para dar palestras sobre prevenção e abordar outros assuntos.<br />Dr. Ferraro não só ajudava clinicamente, mas sim dava conselhos, principalmente para os jovens. Cleuza e Zerbini logo perguntaram de onde vinha tanta bondade e paciência de ajudar e acolher tantas pessoas. Ele lisonjeado respondeu: “Sou católico e faço parte de um movimento da igreja chamado “Comunhão e Libertação”. O casal foi conhecer entusiasmado.<br />Iniciaram no “Comunhão e Libertação”, pois também eram católicos. Dentro da igreja conheceram uma iniciativa feita no Peru, chamada “universidade popular”. O movimento constitui em se unir para conseguir descontos em faculdades. Cleuza e Zerbini perceberam que iriam começar uma nova luta, para a melhoria da comunidade.<br />Cinco anos após a luta, já são mais de 40 mil estudantes universitários em várias faculdades de toda a capital. <br />Cintia que cursa jornalismo na UniSant’anna, tem um desconto de mais de 40%, por causa da ATST. “Minha mãe e eu conquistamos a casa própria e eu estou na faculdade devido a união de muita gente que se dispôs a ajudar pessoas que tanto sonhavam com uma moradia digna e uma faculdade. Sou voluntária da Associação desde meus 10 anos de idade, e acho uma atitude muita bonita ajudar quem precisa. O que seria de muitos estudantes se não fosse o movimento?”<br />Na UniSant’anna antes da ATST eram quase 3 mil alunos, após o movimento chega a 14 mil. Em sua grande maioria fazem parte do movimento. Todos inclusive os da moradia, têm que participar, uma vez por mês das reuniões e contribuir com R$ 7,00 mensais. A Associação tem também convênios de planos de saúde e descontos em escolas de inglês.<br />Em todas as faculdades conveniadas ficam um representante da ATST pelo menos uma vez por semana, para resolver algum problema ou esclarecer alguma dúvida. Dentro da sede da Associação existe também um grupo de estudo para quem precisa de reforço em alguma matéria.<br />E Cleuza diz em todas as reuniões: “Nunca desistam de seus sonhos, pois vocês não estão sozinhos, estamos juntos nessa caminhada”.<br /><br />Priscila GomesPriscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-68842727704265053742009-10-04T12:38:00.001-07:002009-10-04T12:58:14.781-07:00Curtas na UniSant'anna fazem sucesso<a href="http://2.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/Ssj8-Sp6aVI/AAAAAAAAADQ/bQap6nax0QU/s1600-h/S6301699.JPG"><img style="WIDTH: 320px; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388835101238520146" border="0" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/Ssj8-Sp6aVI/AAAAAAAAADQ/bQap6nax0QU/s320/S6301699.JPG" /></a><br /><div>Inclusão e tecnologia são os temas abordados nas três noites da Cinemada </div><br /><div></div><div></div><div>As luzes se apagaram, um intérprete de libras começou por meio de sinais a explicar o que iniciava no telão. Na primeira fila da plateia, deficientes auditivos compreendem e por gestos interagem com os colegas. Logo atrás os visuais e ao lado de cada, narradores que a todo tempo cochichavam em seus ouvidos o que seus olhos não podiam ver. Esses são alguns dos expectadores da Cinemada do Centro Universitário UniSant'anna, cujo o tema principal deste ano foi “ Formas e Sentidos”.<br />Na bancada os alunos de Rádio e TV, Fernanda Barrichello e Aloysio Souza contam a proposta que receberam:<br />O desafio: era fazer um curta, cujo tema seria “Matrimônio”, com no máximo um minuto de duração. Mas eles queriam sair do óbvio, realizar algo diferente. Pensaram em um andarilho com seu fiel amigo – o cachorro. Fernanda e o grupo encontraram algumas figuras, mas perceberam que pela inconsistência e diversidade de informações não seria possível concluir as filmagens. Desejavam algo simples e que levasse emoção a quem fosse assistir.<br />Vinícius Gaspar um dos integrantes do grupo sugeriu uma ideia: contar a história de um professor de música deficiente visual que ele conhecia. Os amigos aprovaram e foram conhecer Fernando Luis Geraci.<br />Assim que chegaram foram convidados a conhecer, apesar de escuro, o maravilhoso universo de Geraci e seu cão guia Vicki. O grupo sentiu obrigação de mostrar um pouco daquele universo que poucos sabiam. De uma maneira emocionante e com cuidado de não expor Geraci desnecessariamente, fizeram as filmagens e apresentaram o resultado.<br />“Casamento às Cegas”: um deficiente visual segue pela rua e encontra um cachorro abandonado, começa a treiná-lo e assim se completam, se ajudam.<br />“Eu vejo esse vídeo como um grão de areia no oceano. Ele não mudará a opinião fortalecida na cabeça de muitos da sociedade, mas por alguns minutos vai levar o telespectador a refletir sobre suas atitudes. Depois desse curta, eu desenvolvi outros projetos na faculdade e profissionalmente,” diz Fernanda.<br />Nas três noites da Cinemada os temas foram: “Curta metragem um formato em crescimento”, “Novas formas de cinema – o curta pela internet e celular” e “Particularidades dos profissionais e os diversos sentidos que os curtas oferecem”. Entre os convidados a jornalista e representante da Claro, Vanessa Gabriel apresentou o Festival Claro Curtas. Nessa primeira edição o tema escolhido foi: Diversidade e Inclusão.<br />O tema: usando a tecnologia digital ou analógica o participante envia o vídeo com no máximo 90 segundos. Concorre a prêmios em dinheiro e uma bolsa de estudos na Espanha.<br />O primeiro lugar por voto popular foi Juliana Carvalho, jornalista. Cadeirante desde 2001 gravou com uma câmera de celular seu dia a dia. Num curta chamado “O que os olhos vêem as pernas não sentem”. Nas filmagens uma frase: “Como é importante celebrar a vida”. Uma deficiente visual empurra sua cadeira em um parque num dia ensolarado.<br />O primeiro lugar votado pelo júri foi Bruno Roberto de Souza, conhecido como “Perna”, cujo curta tem o mesmo nome. Ele não tem a perna esquerda desde criança e antes da prótese começou a usar o skate, virando uma paixão.<br />“Perna” ganhou 50 mil reais e uma bolsa para estudar cinema na Espanha.<br />“A tecnologia nesses festivais ajuda essas pessoas a mostrarem seu trabalho e assim serem reconhecidos,” diz Vanessa.<br />Os produtores Noel Gomes de Brito e Sandro Acrísio apresentaram o curta “Especiais”. Nesse vídeo pessoas portadoras de alguma deficiência, contam suas histórias e experiências de vida. Acrísio que não tem uma perna, fala de como é seu dia a dia e preconceitos. “Através do Kinoforum (site que promove festivais de curta), tive a oportunidade de mostrar meu trabalho e hoje sou produtor. Noel e eu temos outros projetos desse tipo com temas sociais,” acrescenta. Fala também de seu filme no cinema, chamado “O Fim da Picada”, onde Acrísio atua como o personagem “Saci Pererê.” Marcelo Godoi, diretor da Mobile Fest ( site que promove festivais de curta) apresentou uma inovação para pessoas com mobilidade reduzida: um cadeirante tira fotos dos lugares acessíveis e envia para o site da Mobile Fest. Criando um mapa de acessibilidade. “O site ajuda pessoas com mobilidade reduzida a terem seu espaço e essa nova forma de mostrar os locais acessíveis revela o quanto a tecnologia pode ser útil na vida das pessoas,” afirma Godoi.</div><br /><div></div><br /><div><em>Frases sobre o evento:</em></div><br /><div>“Adorei os curtas, os temas e organização deste ano estão de parabéns!”- Priscila dos Santos, aluna do 2º semestre de jornalismo.<br />“A organização estava muito boa, bem melhor que os anos anteriores. Os convidados estavam muito bem preparados para o evento. Não quis participar da preparação para ter surpresa junto com os alunos, fiquei muito surpreso.” - Roberto Mecca, coordenador dos cursos de comunicação.<br />“O único filme que Xuxa fez sucesso foi “Amor Estranho Amor”, onde ela seduz uma criança. Hoje o longa é proibido”. - Christian Petermann, crítico de cinema.<br />“Vocês tem que saber inglês, pois é o idioma do mundo e do dinheiro”. - Godoi.<br />“Pensei que crise fosse afetar a cultura. Mas as pessoas preferiram lotar as salas de cinema para esquecer os problemas”. - Cynthia Santos, produtora da Brazucah.<br />“ Adorei todos os filmes, principalmente os curtas que falavam sobre inclusão.” - Acácio Filho, aluno do 2º semestre de jornalismo.<br />“Gostaria de ter assistido mais curtas de alunos da faculdade”. - Aloysio Souza, aluno do 6º semestre de Rádio e TV.<br />“Gostei muito dos brindes e cursos que foram sorteados durante os três dias”. - Beatriz Silva, aluna 3 º semestre de Publicidade e Propaganda.<br />“Cultura alimenta a alma”. - Fabiana Grieco, jornalista.<br />“Adoro curtas acho que sempre deveria exibir aqui na faculdade. As revistas distribuídas são muito boas, gosto e leio muito a Caros Amigos.”. Marinaldo Gomes, aluno do 3º semestre de jornalismo.<br />“Acho que iniciativas como essa motivam os alunos. O cenário nacional do cinema está aí e precisa ser mostrado.” – Igor Carvalho, aluno do 2° semestre de jornalismo. </div><br /><div></div><br /><div>Priscila Gomes</div>Priscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-46977134675228969492009-05-28T21:59:00.000-07:002009-10-04T13:23:25.558-07:00Castelinho da rua Apa e suas histórias<a href="http://1.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/Sh9uWQeCBiI/AAAAAAAAACM/UebBdqJkyh0/s1600-h/castelinho+anos+30.jpg"><img style="MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 251px; FLOAT: left; HEIGHT: 205px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5341109011741804066" border="0" alt="" src="http://1.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/Sh9uWQeCBiI/AAAAAAAAACM/UebBdqJkyh0/s400/castelinho+anos+30.jpg" /></a> <a href="http://4.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/Ssj2YW8gH2I/AAAAAAAAADE/lSPhcpdIQPE/s1600-h/S6301498.JPG"><img style="WIDTH: 258px; HEIGHT: 227px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5388827852485435234" border="0" alt="" src="http://4.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/Ssj2YW8gH2I/AAAAAAAAADE/lSPhcpdIQPE/s320/S6301498.JPG" /></a><br /><br /><p></p>O local foi cenário de uma tragédia nos anos 30 nunca esclarecida, e hoje leva esperança para muitas crianças e moradores de rua<br /><br />Chegando à avenida São João, parece que cada passo conta um pouco da história daquele castelinho. Muitos prédios e casas antigas, lojas que vendem móveis de época, começam a entregar que aquele pedaço de bairro tem algo a nos contar. Tudo atrai e convida para quem gosta de mistérios. Em volta do castelinho, o que se vê, é a cidade evoluída, e sua antiga arquitetura desperta curiosidade. Mas o abandono do prédio deixa inconformado quem o olha e admira.<br />Do lado de fora, seu portão é todo enferrujado e amarrado. As pichações mostram que as pessoas encontraram com o passar do tempo novas formas de se comunicar, mas o castelinho, com suas deteriorações, nos apresenta que a evolução da cidade só o faz se acabar cada vez mais. Virou ponto de referência de um crime dos anos 30, que chocou o país e que até hoje é comentado. É conhecido como mal assombrado.<br />Alguns moradores mais antigos não gostam de comentar sobre o assunto, mas relatam que já ouviram choros e gritos de dentro do castelinho. Quanto aos novos vizinhos, muitos não acreditam nessas histórias, ou preferem nem acreditar. Até moradores de rua dizem que não passariam uma noite no castelinho.<br />O castelinho é situado na rua Apa, 236, esquina com a avenida São João, foi construído em 1912, planta que veio da França. Nele moravam Maria Cândida Guimarães dos Reis, seus filhos Armando César dos Reis de 43 anos e Álvaro César dos Reis de 45, advogados e empresários. Família muito rica e conhecida. Sobre Maria Cândida, contam que era muito boa para a vizinhança, fazia trabalhos voluntários para uma igreja no bairro de Santa Cecília.<br />Segundo a versão definitiva da polícia, Álvaro na noite do dia 12 de maio de 1937 assassinou o irmão, a mãe e logo em seguida se matou com dois tiros no peito.<br />Jornal “A Gazeta Daqui e de Fora” de 13 maio de 1937<br /><br />Mas o crime até hoje não foi esclarecido, pois algumas provas da perícia sumiram. O cabo da arma que efetuou os disparos nunca foi encontrado no local. Os dois institutos que analisavam o caso estavam com informações divergentes. Na época as fotos eram feitas em vidro, sendo levados por um carro, que capotou no bairro de perdizes, quebrando-se todos. Ficaram somente fotos que jornalistas tiraram no dia do crime.<br />Susan Iannace, historiadora e oficial de justiça, estuda o processo do castelinho desde 1990, conta como tudo aconteceu. Susan não acredita que Álvaro seja o assassino, pois os corpos dele e do irmão estavam paralelamente na mesma posição, entre outras divergências na cena do crime. Segundo ela há muitos mistérios e contradições nesse caso.<br />Álvaro e Armando mortos Em frente ao castelinho na noite do crime<br />Jornal “A Gazeta Daqui e de Fora” de 13 maio de 1937<br /><br />Tudo aconteceu porque Álvaro na época era campeão de velocidade em patinação e queria fazer um ringue para a prática do esporte, se chamaria “Palácio do Gelo”, que ele tinha visto na França. Armando divergia da opinião do irmão, porque não queria gastar todo aquele dinheiro.<br />Álvaro teve que viajar e Armando tomando conta de seus negócios. Quando ele voltou de viagem alguns documentos e notas promissórias haviam sido adulterados e por valores muito maiores. Muitas investigações foram feitas por Susan e outros interessados no caso, para descobrir quem realmente eram esses sócios, mas todos esses documentos foram perdidos.<br />Isso ocasionou conflito entre eles, mas Álvaro já havia se comprometido com seus sócios que eram as famílias “quatrocentonas”, ricas e de muitos investimentos. Moravam também na casa os empregados Elza Lengfeider, seu marido Rodolpho Lengfeider e a filha do casal Maria Aparecida.<br />Na noite do crime em depoimento a policia, Maria Aparecida e Rodolpho haviam saído e Elza estava sozinha. Quando ouviu alguns disparos Elza saiu correndo pela rua em busca do marido e da filha. Conforme matéria do jornal “A Gazeta Daqui e de Fora” de 13 maio de 1937.<br />Um ano depois o caso foi arquivado e dado por encerrado. Na época, parentes colaterais como sobrinhos e primos não tinham direito a receber herança. Sendo feito um leilão de todos os móveis da casa. O prédio ficou para o Departamento do Patrimônio da União até 1951, quando a receita federal ocupou.<br />Já na década de 40 morou por cerca de quatro anos no castelinho, Anchizes Pinto, o palhaço “Ankito”. Numa entrevista dada a Susan ele dizia que ouvia muitos passos, portas se abrindo e fechando e torneiras sendo abertas. Mas o palhaço não tinha medo e até comentou: “É uma pena que tudo isso está se acabando”. Ele era um apaixonado pelo local. “Ankito” morreu em 30 de março desse ano, aos 85 anos.<br />Ankito na década de 40 Ankito em 2007<br />Logo depois morou por cerca de 20 anos outra família, que também relatava a vizinhos que escutava passos e muitos barulhos, mas nada impediu de continuar lá.<br />Na década de 80 ficou abandonado, virando um ferro velho e depósito de sucatas.<br />Jornais de 1988 anunciavam o abandono e o filme “Fogo e Paixão” com Fernanda Montenegro<br /><br />Surge Maria Eulina dos Reis, na época uma moradora de rua e sonhadora, que dizia: “Um dia esse castelinho vai ser meu”. Maria Eulina, vendo todo aquele prédio sendo destruído pelo tempo e esquecido pelas autoridades, começou a lutar pelo imóvel.<br />No ano de 1990, Susan resolve entrar com processo de tombamento e pedido de restauração.<br />Em 1997 Maria Eulina consegue o que tanto sonhava. O prédio continuava pertencendo à União, mas foi cedido a ela para que utilizasse o espaço. Concretizando o sonho que era ajudar moradores de rua e lutar para a reforma do seu tão sonhado castelo.<br />Somente em 2004 o castelinho foi tombado.<br />Dentro do castelinho pelas fotos mostram que não tem condições de se instalar, pois está muito deteriorado. Algumas paredes e parte do teto são escoradas com pedaços de madeiras. Com a ajuda de algumas empresas voluntárias, foi comprado um imóvel ao lado para que pudesse funcionar o projeto de Maria Eulina.<br />Parede do castelinho sem o teto Parte do teto escorada com madeiras<br /><br />No prédio ao lado funciona a ONG (Organização Não Governamental) chamada “Clube de Mães do Brasil”, que ajuda moradores de rua, servindo refeições. Alguns tomam banho e até são voluntários, fazem a entrega de refeições daqueles que estão longe dali, limpam o local entre outros serviços.<br />Logo pela manhã por volta das 8h30, na ONG, Maria Eulina prepara o almoço, muito nervosa não queria parar para conversar. Mas logo foi cedendo e contando muito empolgada sobre seus projetos. Relatou muito emocionada que está com câncer e fazendo tratamento no hospital Emílio Ribas. Ela conta que a doença veio para que ficasse ainda mais forte e assim continuar lutando.<br />Existe o trabalho com crianças carentes, algumas delas moradoras de rua ou de favela. Lá tem aulas gratuitas de capoeira, alfabetização, sala de jogos e até informática. Maria Eulina relata: “Quem diria que um dia eu pudesse plantar sementinhas de esperança de uma vida melhor no coração de cada criança dessa, e eu que tanta fome passei hoje sirvo comida”. Ela sonha em ver o castelo reformado para dar continuidade ao seu projeto, diz que seria mais um sonho realizado. Pretende também escrever seu próprio livro contando tudo o que já passou e as histórias que já ouviu dessas pessoas que tanto sofrem nas ruas.<br />Maria Eulina conta que semana passada estava andando pela rua e um rapaz a abordou e perguntou: “Lembra-se de mim?”. Ela respondeu que não. E ele disse: “Você não se lembra de mim, mas em 1997 eu era um viciado e mesmo assim você me acolheu, e falou tudo o que eu merecia ouvir, que era para eu sair dessa vida, pois Deus não gostava daquilo que estava vendo. Hoje sou casado, tenho uma filha e nunca vou me esquecer de tudo o que fez por mim.” Maria Eulina fala emocionada: “É isso que me dá forças para continuar lutando todos os dias.” Ela foi até inspiradora de um livro chamado “Ser mão é tudo de bom”, de Barbara Heliodora, contando histórias de mães famosas que relatam suas experiências como amamentar, cuidar de um filho entre outros gestos de amor.<br />Maria Eulina Maria Eulina na cozinha da ONG<br /><br />Edmar Matoso mora com seus quatro filhos na rua enquanto seu marido está preso.Edmar conta que é preciso doar um de seus filhos para quem quiser cuidar, pois ela não tem condições de criar. Durante a entrevista, apareceu uma senhora que não quis se identificar e disse que uma amiga gostaria de adotar uma criança. Maria Eulina não deixou que a conversa se estendesse, pois foi logo dizendo as duas, teriam que ir ao juizado fazer o processo diante da lei e não no meio da rua na frente das crianças. “Sou muito grata a Maria Eulina, porque ela já matou muito a minha fome e desde que tive meu primeiro filho ela me ajuda”, diz Edmar. Marcos Ferreira Silva, morador de rua, relata: “A Maria Eulina ajuda muita gente, todos os dias eu almoço no castelinho”.<br />A ONG também ajuda um grupo de senhoras que não tem condições de sobreviver com a aposentadoria. Algumas empresas e pessoas doam pedaços de retalhos de panos para que elas possam confeccionar enfeites de cabelo, pulseiras, brincos, bolsas e tudo que a criatividade deixar. Aos finais de semana é feito uma feira em um salão na praça Benedito Calixto, no bairro de Pinheiros, onde as senhoras vendem suas produções e ganham seu próprio dinheiro. Elas também ajudam a ONG naquilo que podem, comprando alguns mantimentos.<br />No final da entrevista Maria Eulina relata uma curiosidade sobre o castelinho: Em dezembro de 2008, vieram investigadores de vários países chamados vulgarmente de caça-fantasmas. Esse grupo de investigadores chamados de Ghost Hunters International visitam locais de crimes não foram totalmente esclarecidos, ele possuem detectores de presença não humana no local, ou seja, de almas eu possam ser gravadas ou sentidas pelos detectores. Possuem gravadores de voz. Tudo é eficientemente gravaod e monitorado. O grupo ficou uma semana no castelinho. Fizeram várias perguntas a todo tempo, durante o dia e noite. Ao irem ao estúdio com todo o material, mostram nas gravações os investigadores perguntando: “Maria Cândida quem a matou?” Na gravação se ouve nitidamente uma voz feminina respondendo: “Eduardo”.<br />Uma cópia do DVD foi dada a Maria Eulina e ela não pensou duas vezes e forneceu outra cópia a Susan. Maria eulina acredita que realmente as três almas estão ali no castelinho, porém não teme e não se preocupa em saber que os matou. Apenas diz: “Sei que essa família está muito feliz por tudo o que faço por esse povo tão sofrido”.<br />Susan após receber a cópia do filme relata: “Esse castelinho sempre terá mistérios para nos surpreender”.<br /><br /><br />Priscila GomesPriscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4433043862341789265.post-81565914303289385292009-04-05T12:03:00.000-07:002009-04-25T20:26:19.744-07:00Torne-se um herói da vida real<a href="http://2.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/SfPUR9YRWjI/AAAAAAAAABs/atDE472hcTY/s1600-h/logo+da+ameo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5328836189108656690" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 106px; CURSOR: hand; HEIGHT: 81px" alt="" src="http://2.bp.blogspot.com/_KfrR0qhN9cs/SfPUR9YRWjI/AAAAAAAAABs/atDE472hcTY/s320/logo+da+ameo.jpg" border="0" /></a><br /><div>“AMEO” próximo e seja um doador de medula óssea<br /><br />No ano de 2000 o Ministério da Saúde, estabeleceu um programa possibilitando a realização do transplante de medula óssea entre indivíduos não aparentados. Esse foi o primeiro grande passo dentre todas as dificuldades que eram encontradas ao se realizar uma doação, porém havia mais problemas. Eram insuficientes os números de doadores cadastrados e os leitos para esse tipo de transplante. A população tinha menos conhecimento do que hoje sobre esse procedimento, pois não se via iniciativa do governo a campanhas. Entretanto o transplante de medula era praticamente impossível, segundo informações da AMEO (Associação da Medula Óssea).<br />Ao acompanhar todas essas dificuldades, profissionais da área da saúde, pacientes e seus familiares se reuniram e organizaram em 2002, no Hemocentro da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, a AMEO - que é uma OSCIP (Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), tendo na época apenas 12 mil doadores cadastrados do REDOME (Registro de Doadores de Medula Óssea), de acordo com o site <a href="http://www.ameo.org.br/" target="_blank">http://www.ameo.org.br/</a>.<br />Segundo Taís de Souza, hematologista do Hospital Santa Cecília, medula óssea é o tecido encontrado no interior dos ossos, conhecido como “tutano”, nada tem a ver com a medula espinhal e tem a função de produzir as células sanguíneas: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e plaquetas. Pessoas com saúde em bom estado e que tenham entre 18 e 55 anos podem fazer doação. Quem possui doenças como leucemia, aplasia de medula óssea ou algumas doenças genéticas necessitam de transplante.<br />Denise Maknavinicius, coordenadora da ONG (Organização Não Governamental) relata que a pouca divulgação do que é doação de medula faz com que várias pessoas desconheçam que podem ser possíveis doadores, e que a chance de encontrar uma medula compatível é em média de 1 em 100 mil, por isso é necessário um grande número de voluntários registrados no REDOME para que pacientes tenham mais chances de encontrar um doador.<br />A AMEO faz a divulgação de doação de medula para conscientizar as pessoas do que é o processo, quem pode ser doador, quais as formas, como os pacientes recebem a medula, enfim mobilizar a população para quem sabe salvar mais vidas.<br />Todos os meses acontecem campanhas móveis para captação de doação de medula em várias cidades. A estudante Letícia Zago mora em Atibaia e lá aconteceu essa mobilização. Como já é doadora de sangue se interessou pela causa e se cadastrou. Depois de 2 anos ela recebeu uma ligação informando que era compatível, e relata:“Na época da doação eu estava numa fase muito difícil e Deus me proporcionou salvar uma vida”.<br />Kelly Brito, corretora, cerca de 1 ano atrás, recebeu um e-mail de um menino chamado Gabriel pedindo a sua ajuda. Ele tinha leucemia e precisava de um doador. Achando que seria impossível ser compatível com aquele garoto, nem pensou em fazer o teste. Há 1 mês Kelly resolveu jogar seus e-mails fora e leu novamente a mensagem do garoto, que a emocionou. A partir daí criou coragem e foi até a Santa Casa de Misericórdia informar-se. Lá conheceu várias pessoas em tratamento e logo animou-se em fazer o cadastro para doação. “O importante agora é saber que a qualquer momento meu telefone irá tocar me avisando que salvarei uma vida”, diz Kelly.<br />Mirna Ayumi, 14 anos, recebeu medula óssea de um doador não aparentado cadastrado no REDOME. "As minhas chances de encontrar um doador compatível no Brasil eram de uma em um milhão, e consegui. Alguém iluminado, com grande espírito de solidariedade e amor ao próximo se cadastrou como doador e salvou minha vida. Meu sentimento é de imensa gratidão e alegria. Obrigada a todos os doadores voluntários, vocês estão doando amor, esperança e vida a todos nós!”<br />Segundo a ONG, até março de 2008 foram cadastrados diretamente 140 mil doadores. Hoje no Redome, o número é ainda maior, e chega há 980 mil.<br /><br />Priscila Gomes</div>Priscila Gomeshttp://www.blogger.com/profile/09504135983971346095noreply@blogger.com3